Eric Kandel: O cientista que descobriu o segredo do aprendizado e da memória

Ninguém gosta de ficar para trás. Todos nós queremos ter a melhor educação possível, para conseguir um bom emprego e ter uma boa vida. Mas às vezes parece que algumas pessoas simplesmente nasceram com mais talento para aprender do que outras. Por que isso acontece?

Bom, é aqui que entra o cientista Eric Kandel. Kandel é um neurocientista vencedor do Prêmio Nobel, e ele passou a maior parte da sua vida estudando o cérebro e a memória. E recentemente, ele descobriu o segredo do aprendizado e da memória.

A chave para o aprendizado e para a memória estão na forma como o cérebro funciona. Kandel descobriu que o cérebro tem duas maneiras de armazenar informações: de curto prazo e de longo prazo. A primeira maneira é como você guarda informações por alguns dias ou semanas – por exemplo, lembrar o nome de alguém que você acabou de conhecer.

A segunda maneira é como você armazena informações por anos ou décadas – por exemplo, lembrar os conceitos que você aprendeu na escola.

Ele também descobriu que existem diferentes níveis de memória: a memória de curto prazo, a memória de longo prazo e a memória procedimental (que é como você lembra de fazer as coisas, como andar de bicicleta).

A neurociência de Lashley

O cientista Karl Lashley era um dos mais importantes pesquisadores de neurociência do século XX. Suas contribuições para o campo foram inúmeras e ele foi o primeiro a realizar experimentos que mostraram como o cérebro aprende e se lembra.

Lashley nasceu em 1892 e cresceu na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Ele estudou matemática e física antes de se interessar pela neurociência. Em 1916, Lashley se matriculou na Universidade Johns Hopkins, onde começou a trabalhar com o célebre neurologista Wilder Penfield.

Ele realizou muitos experimentos com macacos, tentando entender como o cérebro aprende e se lembra. Em um deles, ele ensinou macacos a associar um som com uma recompensa.

Depois, ele removia diferentes áreas do cérebro dos animais e verificava se eles ainda eram capazes de associar o som à recompensa.

Ele descobriu que, mesmo quando as áreas do cérebro responsáveis pelo aprendizado eram lesadas, os macacos ainda conseguiam se lembrar da associação. Esse experimento mostrou que o cérebro é extremamente plástico e que as funções cognitivas não estão restritas a uma única área do cérebro.

O legado de Lashley

Lashley morreu em 1958, mas suas contribuições para a neurociência continuam sendo extremamente importantes. Seus experimentos mostraram pela primeira vez que o cérebro é altamente plástico e que as funções cognitivas não estão restritas a uma única área do cérebro.

Além disso, foi um dos primeiros a defender a ideia de que o cérebro funciona como um sistema complexo, em que as diferentes áreas trabalham em conjunto para realizar funções cognitivas.

Ele foi um dos mais influentes pesquisadores de neurociência do século XX. Suas contribuições para o campo são inúmeras e continuam sendo extremamente importantes para a neurociência contemporânea.

Atualmente, a neurociência continua evoluindo e os pesquisadores estão utilizando técnicas cada vez mais sofisticadas para estudar o cérebro. No entanto, as ideias fundamentais propostas por Lashley permanecem sendo extremamente relevantes para a compreensão do funcionamento do cérebro humano.

Karl S Lashley

O psicólogo norte-americano Karl S Lashley é considerado um dos mais importantes estudiosos do cérebro e da memória. Ele é conhecido pelas suas contribuições à Teoria do Equipamento Cognitivo, que afirma que o cérebro é um órgão composto por vários sistemas independentes, cada um responsável por uma função específica.

Lashley realizou diversos experimentos com roedores para tentar compreender como o cérebro registra e armazena as informações. Em um deles, ele constatou que a remoção de áreas específicas do cérebro não interfere na capacidade dos animais de aprenderem determinadas tarefas.

A partir desses resultados, Lashley chegou à conclusão de que a memória não está localizada em uma única região do cérebro, mas sim distribuída de forma dispersa por todo o órgão.

Essa ideia foi desenvolvida posteriormente pelo psicólogo americano Roger Sperry, que propôs a existência de dois tipos de memória: a declarativa, que engloba os fatos e as experiências conscientemente lembrados; e a não-declarativa, que reúne os processos automáticos, como a habilidade de andar ou dirigir um carro.

Embora a teoria de Lashley seja bastante aceita pelos especialistas, alguns estudos recentes indicam que a memória pode ser mais bem compreendida como um processo complexo envolvendo diversas regiões do cérebro.

Referências:

OLIVEIRA, Psicologia Geral (2019). Editora Scipione.

Dúvidas dos Leitores:

1. Como o cientista chegou ao segredo do aprendizado e da memória?

Bom, foi uma longa jornada até chegar ao segredo do aprendizado e da memória. Eu pesquisei por muitos anos, estudei os mais diversos métodos de aprendizagem e finalmente descobri o que funciona de verdade.

2. Qual é o segredo do aprendizado e da memória?

O segredo é simples: você precisa usar os dois hemisférios do cérebro para aprender. Você precisa ativar a parte lógica do cérebro para raciocinar sobre o que está aprendendo, e precisa ativar a parte intuitiva para ter um bom senso de como isso se aplica à sua vida.

3. Por que esse segredo é tão importante?

Esse segredo é importante porque é a única forma de você realmente compreender o que está aprendendo e lembrar-se dele depois. Aprender somente com o lado lógico do cérebro significa que você pode facilmente esquecer o que aprendeu, porque não há nenhuma conexão intuitiva com a sua vida. Aprender somente com o lado intuitivo do cérebro significa que você pode facilmente ficar confuso e perder o foco, porque não há nenhuma estrutura lógica para o seu aprendizado.

4. Como posso usar esse segredo para melhorar meu aprendizado e minha memória?

Existem diversas formas de usar esse segredo para melhorar seu aprendizado e sua memória. Aqui estão algumas dicas:

  • – Sempre que possível, relacione o novo conteúdo à sua vida pessoal. Isso irá ajudá-lo a fixar o conteúdo na sua memória de longo prazo;
  • – Faça perguntas a si mesmo enquanto estiver estudando. Isso irá ajudá-lo a pensar criticamente sobre o que está aprendendo;
  • – Escreva o que está aprendendo. Isso irá ajudá-lo a organizar as informações em seu cérebro;
  • – Ensine o que está aprendendo para outras pessoas. Isso irá ajudá-lo a solidificar o conteúdo em sua mente e também irá forçá-lo a pensar criticamente sobre ele.

Curiosidades:

Karl Lashley foi um neurocientista americano conhecido por suas contribuições à teoria da memória. Ele nasceu em Missouri em 1890 e cresceu em uma fazenda.

Estudou na Universidade de Chicago, onde se formou em 1911. Em seguida, ele trabalhou como professor de psicologia na Universidade do Wisconsin e na Universidade de Harvard.

Ele também foi pesquisador no Yerkes Laboratory of Primate Biology, onde realizou alguns de seus experimentos mais famosos com macacos. Sua teoria da memória, conhecida como “the engram theory”, afirmava que a memória reside em um circuito neural específico no cérebro e que esses circuitos são ativados pelo estímulo externo.

Realizou vários experimentos para testar a sua teoria, mas os resultados foram inconclusivos.

No final de sua vida, Lashley reconheceu que a memória é um processo complexo que não pode ser reduzido a um único circuito neural.

TópicoDescrição
BiografiaKarl S Lashley foi um psicólogo americano nascido em 1885. Ele é conhecido por suas contribuições às áreas de aprendizagem, memória e psicologia evolutiva. Lashley morreu em 1958.
ContribuiçõesLashley é creditado com o desenvolvimento do conceito de equipamento de aprendizagem, que é a idéia de que o cérebro é um sistema de múltiplos equipamentos de aprendizagem que trabalham em conjunto. Ele também fez contribuições importantes às áreas de memória e psicologia evolutiva.
LegadoLashley deixou um legado duradouro na psicologia. Suas contribuições às áreas de aprendizagem, memória e psicologia evolutiva ajudaram a moldar a forma como esses tópicos são estudados hoje. Além disso, o conceito de equipamento de aprendizagem continua a ser uma idéia central na psicologia.

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