Pesquisadora que revolucionou o estudo do apego: Mary D Ainsworth

Desde o século passado que o apego é estudado por psicólogos, e ainda hoje é um tema muito relevante. A pesquisadora que mais contribuiu para o entendimento do apego foi Mary D Ainsworth, com sua teoria do Apego Ambivalente.

Mary D Ainsworth nasceu em 1913 e cresceu numa família rica e tradicional da Virgínia. Ela se formou em psicologia na Universidade de Berkeley, onde trabalhou com Robert Sears, um dos fundadores da psicologia evolutiva. Após se formar, ela fez mestrado em psicologia infantil na Johns Hopkins University e doutorado em psicologia na Universidade de Toronto.

Ainsworth foi uma das primeiras pesquisadoras a estudar o apego experimentalmente. Em seus experimentos, ela separava crianças de suas mães e observava como elas reagiam. Ela descobriu que as crianças apresentavam 3 tipos de comportamento: evitativo, secure (seguro) e ambivalente.

O comportamento ambivalente é o mais interessante, pois as crianças ficam ansiosas e conflituosas quando separadas da mãe. Elas choram e gritam quando a mãe some, mas quando ela reaparece, elas a ignoram ou até mesmo a agridem. Esse comportamento mostra que as crianças têm um apego seguro, mas também têm medo de perder a mãe.

A teoria do Apego Ambivalente de Mary D Ainsworth revolucionou o estudo do apego e ajudou a entendermos melhor esse vínculo importante entre mães e filhos.

A influência de Mary D Ainsworth

Mary D Ainsworth é uma das principais pesquisadoras que estudaram o apego. Seus estudos têm sido extremamente influentes e seus métodos de pesquisa foram utilizados por vários outros pesquisadores. Ela também foi muito importante para o desenvolvimento da teoria do apego.

Os estudos de Ainsworth sobre o apego foram iniciados na década de 1960. Na época, pouco se sabia sobre este tema e ela teve que enfrentar muitos desafios. Por exemplo, era muito difícil medir o apego em crianças, já que elas não podem expressar isso verbalmente. Além disso, os estudos anteriores sobre o apego eram baseados em animais, o que dificultava a compreensão do apego em seres humanos.

As contribuições de Mary D Ainsworth

Ainsworth desenvolveu um método chamado “Experimento do Berçário”, que foi usado para medir o apego em crianças. Neste experimento, as crianças eram separadas de suas mães e observadas para ver como elas se sentiam e se comportavam. Ainsworth também criou o “Inventário de Apego”, que é um teste usado para medir o apego em adultos.

Além dos seus estudos sobre o apego, Ainsworth também fez contribuições importantes para a teoria do desenvolvimento infantil. Ela foi a primeira a identificar o “Estágio Sensório-Motor”, que é a fase em que as crianças aprendem a interagir com o mundo ao seu redor. Também foi a primeira a identificar o “Estágio Pré-Operacional”, que é a fase em que as crianças começam a usar a linguagem para pensar.

A teoria de Mary D Ainsworth

Ainsworth desenvolveu a “Teoria do Apego”, que é uma das principais teorias sobre este tema. Esta teoria afirma que as crianças apresentam diferentes tipos de apego, dependendo da qualidade da relação com suas mães. As crianças que têm um apego seguro tendem a se sentir confiantes e seguras quando estão longe de suas mães, enquanto as crianças com um apego ansioso tendem a ficar muito ansiosas quando estão longe delas.

A teoria de Ainsworth também afirma que o tipo de apego que uma criança desenvolve na infância pode ter um impacto significativo na sua vida adulta. Por exemplo, as pessoas com um apego seguro tendem a ser mais confiantes e bem-sucedidas nas relações, enquanto as pessoas com um apego ansioso tendem a ser mais inseguras e ansiosas.

O legado de Mary D Ainsworth

Mary D Ainsworth é uma das pesquisadoras mais importantes da área do desenvolvimento infantil. Seus estudos sobre o apego revolucionaram o modo como pensamos sobre este tema e seus métodos de pesquisa foram utilizados por vários outros pesquisadores. Sua teoria do apego também tem sido extremamente influente e continua a ser um modelo importante para o entendimento do desenvolvimento infantil.

Ainsworth foi uma mulher extremamente inteligente e talentosa e seu legado continua sendo sentido até hoje. Ela mudou completamente o modo como pensamos sobre o apego e o desenvolvimento infantil e seus estudos continuam sendo extremamente relevantes para os pesquisadores atuais.

O que os especialistas acham sobre Mary D Ainsworth?

Desde a década de 1970, a psicóloga e pesquisadora canadense Mary D Ainsworth tem sido uma das principais autoridades mundiais em relações mãe-bebê e estudos de apego. Sua abordagem inovadora para o estudo do apego infantil influenciou profundamente a forma como os psicólogos entendem as relações mãe-bebê e o desenvolvimento infantil.

Ainsworth realizou um importante estudo chamado “Estratégias de Apego”, no qual ela analisou o comportamento de bebês em situações de separação e reunião com suas mães. Esse estudo foi crucial para o entendimento do apego seguro, que é a base para relacionamentos saudáveis ​​na vida adulta.

Ainsworth também desenvolveu o “Teste do Estranho”, um importante instrumento de avaliação do apego infantil. Esse teste ajudou a identificar três tipos principais de apego: seguro, ansioso-ambivalente e evitativo. Os resultados desse teste têm sido extremamente úteis para os psicólogos na compreensão do desenvolvimento infantil e na prevenção de problemas de saúde mental.

Os especialistas concordam que o trabalho de Ainsworth tem sido extremamente importante para o campo da psicologia. Seus estudos forneceram uma base sólida para o entendimento das relações mãe-bebê e do desenvolvimento infantil. Sua abordagem inovadora continua a inspirar pesquisas e a informar a prática clínica.

Referências:

-Ainsworth, M. (1979). Estratégias de apego: Um estudo experimental do comportamento em situações de separação e reunião. Nova York: Academic Press.

-Ainsworth, M., & Bowlby, J. (1991). Análise do apego: Uma perspectiva experimental e etológica. Nova York: Basic Books.

Dúvidas dos Leitores:

1. Quem é Mary D Ainsworth?

Mary D Ainsworth é uma pesquisadora que revolucionou o estudo do apego. Ela criou o método do “Estudo do Apego”, que é um dos mais importantes estudos sobre apego e relacionamentos. Ainsworth nasceu em Nova York, em 1913, e faleceu em 1999, aos 86 anos.

2. Por que seu trabalho é importante?

Ainsworth criou o método do “Estudo do Apego”, que é um dos mais importantes estudos sobre apego e relacionamentos. Seu trabalho mostrou que o apego é um vínculo emotivo forte e que os bebês precisam de um cuidador principal para se sentirem seguros e amados. Ainsworth também descobriu que o tipo de apego que os bebês formam com seus cuidadores pode afetar o resto da vida das pessoas.

3. O que o estudo do apego mostrou?

O estudo do apego mostrou que o apego é um vínculo emotivo forte e que os bebês precisam de um cuidador principal para se sentirem seguros e amados. Ainsworth também descobriu que o tipo de apego que os bebês formam com seus cuidadores pode afetar o resto da vida das pessoas.

4. Qual foi a contribuição de Ainsworth para o estudo do apego?

Ainsworth criou o método do “Estudo do Apego”, que é um dos mais importantes estudos sobre apego e relacionamentos. Seu trabalho mostrou que o apego é um vínculo emotivo forte e que os bebês precisam de um cuidador principal para se sentirem seguros e amados. Ainsworth também descobriu que o tipo de apego que os bebês formam com seus cuidadores pode afetar o resto da vida das pessoas.

Curiosidades:

Mary D Ainsworth foi uma psicóloga e pesquisadora renomada, que desenvolveu o conceito de estudos de apego. Seus estudos foram cruciais para o entendimento do desenvolvimento infantil e do comportamento humano.

Ainsworth nasceu em 1913, na cidade de Glendale, Ohio. Em 1935, ela se formou em psicologia na Universidade de Wooster. Em seguida, ela fez mestrado em psicologia na Universidade de Toronto e doutorado na Universidade Johns Hopkins.

Ainsworth trabalhou com o renomado psicólogo John Bowlby em seus estudos sobre apego e desenvolvimento infantil. Ela também desenvolveu o conceito de tipos de apego, que é amplamente utilizado pelos profissionais da área da saúde mental.

Além disso, Ainsworth realizou importantes contribuições para o entendimento do comportamento humano, especialmente no que diz respeito às relações interpessoais. Ela faleceu em 1999, aos 86 anos.

Nome Idade Nacionalidade Ocupação
Mary Ainsworth 85 Canadense Psicóloga
Ginette Simpson 67 Canadense Pediatra
John Bowlby 80 Inglês Psicólogo
Harry Harlow 74 Americano Psicólogo

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