A maioria das pessoas já ouviu falar do experimento do desobediente civil de Stanley Milgram, mas poucos sabem a verdadeira história por trás dele. Este experimento, que ficou conhecido como “the Milgram Experiment”, foi realizado em 1961 e teve como objetivo testar o quão longe as pessoas estariam dispostas a obedecer a autoridades superiores, mesmo que isso significasse causar dor a outra pessoa.
Milgram escolheu um grupo de voluntários e os dividiu em dois: um grupo de “estudantes” e um grupo de “professores”. Os estudantes foram instruídos a aprender uma lista de palavras, enquanto os professores tinham que ensinar essas mesmas palavras aos estudantes usando um choque elétrico. Cada vez que o estudante errava uma palavra, o professor era instruído a administrar um choque elétrico, sendo que os níveis de intensidade do choque eram cada vez maiores.
A pesquisa mostrou que a maioria das pessoas não questionava as instruções dadas pelas autoridades e acabava por administrar choques elétricos sucessivamente mais intensos, chegando até à morte, mesmo quando isso lhes causava grande sofrimento. No entanto, houve um número significativo de indivíduos que se recusaram a continuar com o experimento quando perceberam o sofrimento que estavam causando.
Este experimento mostrou o quão perigoso pode ser obedecer cegamente às autoridades e fez com que muitas pessoas repensassem seus próprios valores e princípios. A história por trás deste experimento é certamente fascinante e vale a pena ser conhecida por todos!
“Obediência à Autoridade”: Stanley Milgram e o controverso experimento de 1963
Em 1961, o psicólogo Stanley Milgram realizou um experimento que testava até que ponto as pessoas obedeceriam à autoridade. O experimento era simples: um sujeito (o “aluno”) deveria responder a perguntas, e se errasse, o “professor” deveria dar-lhe um choque elétrico. Os participantes do experimento não sabiam que os “choques” eram falsos, e que o “professor” era na verdade um ator. Milgram queria ver até que ponto as pessoas estavam dispostas a obedecer à autoridade, mesmo quando isso significava machucar outra pessoa.
O experimento de Milgram foi extremamente controverso. Muitos participantes ficaram muito perturbados com o que haviam feito, e o experimento foi criticado por muitos como sendo moralmente questionável. No entanto, o experimento de Milgram também foi extremamente influente, e continua a ser estudado por psicólogos até hoje.
A vida de Stanley Milgram: de Nova York a Yale
Stanley Milgram nasceu em Nova York em 1933. Ele cresceu em uma família de imigrantes judeus, e seu pai era um sastre. Milgram estudou psicologia na Universidade de Harvard, onde se formou em 1954. Depois de se formar, ele trabalhou como professor adjunto na Universidade do Texas por alguns anos, antes de se mudar para Yale, onde passou a maior parte da sua carreira.
Na década de 1960, Milgram liderou o movimento de psicologia cognitiva, que buscava entender como o cérebro processa a informação. Milgram também foi um dos primeiros psicólogos a usar o vídeo como um meio para registrar e analisar o comportamento humano. Sua pesquisa sobre a obediência à autoridade foi um dos seus trabalhos mais conhecidos, mas ele também fez contribuições importantes para a psicologia social e experimental.
O impacto do experimento de Milgram hoje
O experimento de Milgram teve um impacto enorme na psicologia, e continua a ser estudado por acadêmicos até hoje. Ele mostrou que as pessoas estão dispostas a obedecer à autoridade mesmo quando isso significa machucar outra pessoa, e isso tem implicações profundas para a forma como entendemos o comportamento humano. Além disso, o experimento também levantou questões éticas sobre o modo como os experimentos devem ser conduzidos, e se os participantes devem ser devidamente informados sobre o propósito do experimento.
Nos últimos anos, o experimento de Milgram tem sido usado como um exemplo para ilustrar o perigo da obediência cega à autoridade. Em particular, muitos argumentam que o experimento mostra como as pessoas podem ser manipuladas para cometerem atrocidades, se forem induzidas a acreditar que estão apenas obedecendo às ordens de um superior. No entanto, outros argumentam que o experimento de Milgram também mostra a capacidade das pessoas de resistir à autoridade, mesmo quando estão sob pressão para obedecer.
Por que continuamos fascinados pelo experimento de Milgram?
O experimento de Milgram continua a intrigar as pessoas mais de 50 anos depois de sua realização. Parte do motivo é que ele nos faz questionar nossa própria natureza: até que ponto estaríamos dispostos a obedecer à autoridade, mesmo quando isso significa machucar outra pessoa? Além disso, o experimento também nos leva a questionar as instituições em que confiamos: se as pessoas estão dispostas a obedecer à autoridade mesmo quando isso significa machucar outra pessoa, como podemos ter certeza de que as instituições em que confiamos (como a polícia ou o governo) não estão nos manipulando para cometerem atrocidades?
Finalmente, o experimento de Milgram também nos leva a questionar as regras éticas que regulam a condução de pesquisas científicas. Se os participantes do experimento não foram devidamente informados sobre o propósito do experimento, isso é eticamente questionável? E se os participantes do experimento tiveram sua consentimento involuntário? Essas são todas questões complexas e difíceis de responder, mas o experimento de Milgram continua a provocar reflexão e debate sobre elas até hoje.
O que os especialistas acham sobre Stanley Milgram?
Desde a sua publicação, em 1963, o estudo de Stanley Milgram sobre a obediência à autoridade tem sido um dos mais influentes e polêmicos da psicologia social. O estudo original de Milgram, que envolveu o teste de um choque elétrico em seres humanos, gerou uma série de críticas, tanto dentro quanto fora da comunidade científica. No entanto, o estudo de Milgram também recebeu seu quinhão de elogios, e é considerado por muitos especialistas como um clássico da psicologia social.
Apesar das críticas, o estudo de Milgram continua a ser relevante até hoje. Em 2004, por exemplo, um grupo de cientistas realizou uma reinterpretação do experimento original, e concluiu que os resultados de Milgram eram mais complexos do que se pensava. De acordo com os autores, as pessoas que participaram do experimento original não eram tão obedecientes quanto se pensava, e muitas delas questionaram as ordens dadas pelo experimentador.
No entanto, outros especialistas defendem que os resultados do estudo de Milgram são válidos, e que o experimento original foi bem conduzido. De acordo com esses especialistas, o estudo de Milgram é importante porque mostra que as pessoas podem ser induzidas a cometerem atos brutais e violentos quando estão sob a influência de uma autoridade legítima.
Enquanto alguns especialistas defendem o estudo de Milgram, outros o criticam veementemente. No entanto, não há dúvida de que o estudo continua sendo relevante até hoje, e que os resultados são complexos e open-ended.
Fonte: https://www.verywellmind.com/what-experts-think-about-stanley-milgrams-obedience-study-2795824
Dúvidas dos Leitores:
1. O que é o experimento do desobediente civil de Stanley Milgram?
O experimento do desobediente civil de Stanley Milgram foi um estudo realizado na década de 1960 que examinou a obediência à autoridade.
2. Por que o experimento é considerado controverso?
O experimento é considerado controverso porque os participantes foram submetidos a um nível extremo de estresse e sofrimento. Além disso, muitos questionaram se os resultados do experimento são realmente aplicáveis à vida real.
3. Quais foram os resultados do experimento?
Os resultados do experimento mostraram que a maioria das pessoas obedece à autoridade, mesmo quando isso significa causar dor e sofrimento a outra pessoa. No entanto, houve alguns participantes que se recusaram a continuar com o experimento, demonstrando que é possível resistir à obediência à autoridade.
4. O que o experimento nos ensina sobre a obediência à autoridade?
O experimento demonstrou que a maioria das pessoas obedece à autoridade, mesmo quando isso significa causar dor e sofrimento a outra pessoa. No entanto, também mostrou que é possível resistir à obediência à autoridade. Estes resultados sugerem que precisamos ser cuidadosos ao nos colocarmos em situações em que somos obrigados a obedecer à autoridade, pois podemos acabar causando dano a outras pessoas.
Curiosidades:
1. Stanley Milgram foi um psicólogo social americano que ficou conhecido pelo seu estudo sobre a obediência à autoridade.
2. Milgram nasceu em Nova York, em 1933, e cresceu na cidade de Nova York. Ele estudou psicologia na Universidade de Harvard, onde se formou em 1955.
3. Em 1961, Milgram realizou o seu primeiro experimento sobre a obediência à autoridade. O experimento foi conduzido na Universidade de Yale e envolveu um homem que fingia ser um participante do experimento e um ator que fingia ser um pesquisador.
4. O objetivo do experimento era testar a hipótese de que as pessoas seriam mais propensas a obedecer à autoridade se ela estivesse presente fisicamente.
5. Os resultados do experimento mostraram que as pessoas eram mais propensas a obedecer à autoridade quando ela estava presente fisicamente.
6. Após o experimento, Milgram publicou um artigo intitulado “Consequências da obediência à autoridade”, que se tornou um dos artigos mais citados na literatura acadêmica.
7. Em 1963, Milgram realizou um segundo experimento sobre a obediência à autoridade, que ficou conhecido como o “Experimento das Pontes Elétricas”.
8. O objetivo deste experimento era verificar se as pessoas eram capazes de superar a sua obediência à autoridade quando confrontadas com uma situação em que ela poderia causar danos a outra pessoa.
9. Os resultados do experimento mostraram que as pessoas não eram capazes de superar a sua obediência à autoridade quando confrontadas com uma situação em que ela poderia causar danos a outra pessoa.
10. Em 1964, Milgram realizou um terceiro experimento sobre a obediência à autoridade, que ficou conhecido como o “Experimento das Letras”.
11. O objetivo deste experimento era testar a hipótese de que as pessoas seriam mais propensas a obedecer à autoridade se ela estivesse representada por uma figura de autoridade, como um professor ou um policial.
12. Os resultados do experimento mostraram que as pessoas eram mais propensas a obedecer à autoridade quando ela estava representada por uma figura de autoridade, como um professor ou um policial.
Nome | Data de nascimento | Data da morte | Principais contribuições |
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Stanley Milgram | 15 de agosto de 1933 | 20 de dezembro de 1984 | Experimento do choque elétrico, Teoria da aprendizagem social |